segunda-feira, 10 de março de 2008

Rambo... John Rambo.


"When you're pushed, killing is as easy as breathing."

Sylvester "Sly" Stallone está de volta naquele que vai ficar para a história como um dos filmes mais violentos de sempre.


Fui ver este filme na passada quinta-feira à noite no Glicínias, acompanhado de 3 amigos. Disseram-me que começava às 00h20, por isso estava na bilheteira às 00h15. Olho para o placard informativo e vejo o início da sessão às 00h05. Pânico! Vá, pronto, pânico não. Nervosismo, queria aproveitar o filme, já estava à espera dele há algum tempo. Mas pronto, lembrei-me que ainda tinham de passar os anúncios, e acalmei um pouco.

Quando vou para comprar o bilhete, está um casal à minha frente com um ticket qualquer da CARAS ou NOVA GENTE ou uma dessas revistas cor-de-rosa. Parece que foi de propósito, só pra lixar um gajo: mais 10 minutos de espera para o homem da bilheteira ligar ao supervisor, ele vir, ligarem para o "boss" ou lá quem raio manda naquilo, e dar a autorização.

Já só pensava que não ia ver metade do filme, quando finalmente chega a minha vez, no fim daqueles 10 minutos que mais pareceram 30. Peço um bilhete para o Rambo, pergunto se posso pagar com Multibanco, ao que me respondem que não (!). Ok, pronto, pensei que já tinha pago com MB lá antes, mas não há problema. Peço ao homem para me tirar um bilhete depressinha, enquanto eu vou a correr ao MB mais próximo levantar dinheiro para pagar. Cheguei, ainda não o tinha tirado. Pronto, penso eu, ele não sabia se eu ia mesmo querer o bilhete ou não. Ele dá-me o bilhete, o troco, começo a ir para a sala ele volta a chamar-me. "Eh, amigo, quer intervalo? Os outros não quiseram". Ora, porra. Não, obrigado, corro para a sala de cinema. 30 minutos depois do filme começar, acho eu. Ah, afinal só passaram 15 desde o início do filme propriamente dito.

Benditos anúncios.

Isto tudo só para dizer que não vi o início do filme. Ou melhor, vi em casa, depois de ver o resto do filme no cinema.

Mas pronto, carreguem ali onde diz "Ler Todo o Post" para nos deixarmos de histórias e passarmos ao filme em si. SEM SPOILERS.

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Bem, antes de começar a falar do filme propriamente dito, deixem-me só dizer que sou "fã" do Rambo. "Fã" (assim, entre aspas) porque, tal como gosto de filmes mais profundos, que exigem muito do espectador, também gosto de ver um "no-brainer" de vez em quando, só para descontrair.

E foi com esse espírito que fui para o cinema. E não saí decepcionado.

Primeiro ponto: "John Rambo" não é definitivamente para pessoas facilmente impressionáveis. Existem MUITAS mortes, e mortes MUITO violentas. Exemplos incluem pessoas comidas por porcos, mutilação, rebentamento de minas, decapitação de diversos estilos, violações, etc.


Para aqueles que aguentam (ou até, numa vertente mais "sádica", gostam), acreditem que vão assistir a um espectáculo visual de bom nível. Quase todas estas sequências estão muito bem feitas, fazem-nos crer que o que estamos a ver realmente aconteceu; e as que não estão muito bem feitas, são raras e estão razoáveis.

Passando para o argumento propriamente dito. Quem conhece a saga Rambo sabe que não pode esperar uma história brilhante. Rambo 1 ainda foi o melhor neste tópico, visto que estava bastante bem escrito, com uma história consistente, não tanto virada para a acção, mas mais para o personagem em si. Já Rambo 2 & 3 perderam o pouco argumento que ainda existia e focaram-se na acção da personagem em si, acabando por construir a "lenda" que Rambo é hoje.

Falando de "John Rambo", ou "Rambo 4", a história é practicamente inexistente. O nosso caro John está a viver na Tailândia os anos finais da sua vida, quando é interpelado pelos elementos de uma missão humanitária que lhe imploram que os leve até à Birmânia. Birmânia essa que é uma zona de guerra constante. Tanto no filme, como na realidade (Stallone conversou com vários "consultores" para tentar que o filme reflectisse de facto o que realmente acontece). Conclusão: voluntários mortos/capturados, John Rambo "chamado" à acção. Faz-me lembrar o Rambo 3, que era... hmm... pronto, vá, muito semelhante.

Passando aos actores, as referências óbvias têm de ser ao Sr. Stallone. O homem tem 62 anos, e faz cenas de acção que, muito provavelmente, metade de nós não conseguiríamos. Basta olhar para a massa corporal dele para ficar em sentido. E, claro, o papel também está adequado a ele: poucas palavras, um ar sempre sério, muita acção. E consegue fazer-nos acreditar convincentemente que ainda é "O" John Rambo. Destaque também para Julie Benz (quem vê Dexter conhece bem esta actriz), que no tempo que tem de ecrã porta-se bastante bem.

Stallone - O antes e o depois


Em termos sonoros basta dizer que está muito bem construído, absorvendo-nos completamente no "mundo" que cria.

Em suma, é um filme de acção bem feito, uma conclusão bem feita para uma personagem mítica. Para mim, acho que a melhor maneira de ver este filme é acompanhá-lo com umas cervejas, uns amendoins, uns bons amigos para se discutir e comentar os "EISH, viste aquela morte? BRUTAL!". Não é um filme para ser levado muito a sério, apesar de conter uma crítica subtil ao que se passa na Birmânia.

Deve subir também uns pontitos na vossa consideração se forem fãs da personagem e dos filmes anteriores, porque mantém a evolução da personagem e a sua personalidade tal como a conhecemos.

Um fim adequado para esta saga. E, Rambo,

"Live for Nothing... Or die for something!"

6 comentários:

Anónimo disse...

thanks pela review! o/

Anónimo disse...

Acho que só te atrasaste uns 10 minutos ;)

Anónimo disse...

gostei do post=)

continua com o bom trabalho xDD

ptt bem :P

hugs x)

Amendoim do Ricky disse...

EU GOXTEI MUITO DO POXT KIDUXO TAMBEM CUNTINUA A AXIM.

Bxs pa ti**************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************

Anónimo disse...

ptt! [[[[[[[[[[[[[[[]]]]]]]]]]]]]]]]

Anónimo disse...

Cuidado também com os erros, sr Branquinho... =P
É praticamente e não practicamente... eheheh