sábado, 22 de março de 2008

Vê lá se tem cabo...



Pois é, finalmente convenci os meus pais a comprar um router wireless para aqui para casa. O menino, um asus WL-520GC , porta-se bem, com os 15 mbs que temos aqui em casa. Esses 15 são efectivamente 10, com ou sem router, e já experimentei estar na minha sala com 80% da rede a sacar efectivamente a 1000kbps.

Nada mau, portanto :)


E agora posso finalmente fazer uma coisa que sempre quis experimentar:

Se me começarem a chatear muito no msn, posso ir para o WC e cagar pra vocês
enquanto teclo!

MWAHAHAHA

(ou não, vá, vamos lá a parar.)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Ai esse português...



É favor carregar na imagem :P

segunda-feira, 10 de março de 2008

Rambo... John Rambo.


"When you're pushed, killing is as easy as breathing."

Sylvester "Sly" Stallone está de volta naquele que vai ficar para a história como um dos filmes mais violentos de sempre.


Fui ver este filme na passada quinta-feira à noite no Glicínias, acompanhado de 3 amigos. Disseram-me que começava às 00h20, por isso estava na bilheteira às 00h15. Olho para o placard informativo e vejo o início da sessão às 00h05. Pânico! Vá, pronto, pânico não. Nervosismo, queria aproveitar o filme, já estava à espera dele há algum tempo. Mas pronto, lembrei-me que ainda tinham de passar os anúncios, e acalmei um pouco.

Quando vou para comprar o bilhete, está um casal à minha frente com um ticket qualquer da CARAS ou NOVA GENTE ou uma dessas revistas cor-de-rosa. Parece que foi de propósito, só pra lixar um gajo: mais 10 minutos de espera para o homem da bilheteira ligar ao supervisor, ele vir, ligarem para o "boss" ou lá quem raio manda naquilo, e dar a autorização.

Já só pensava que não ia ver metade do filme, quando finalmente chega a minha vez, no fim daqueles 10 minutos que mais pareceram 30. Peço um bilhete para o Rambo, pergunto se posso pagar com Multibanco, ao que me respondem que não (!). Ok, pronto, pensei que já tinha pago com MB lá antes, mas não há problema. Peço ao homem para me tirar um bilhete depressinha, enquanto eu vou a correr ao MB mais próximo levantar dinheiro para pagar. Cheguei, ainda não o tinha tirado. Pronto, penso eu, ele não sabia se eu ia mesmo querer o bilhete ou não. Ele dá-me o bilhete, o troco, começo a ir para a sala ele volta a chamar-me. "Eh, amigo, quer intervalo? Os outros não quiseram". Ora, porra. Não, obrigado, corro para a sala de cinema. 30 minutos depois do filme começar, acho eu. Ah, afinal só passaram 15 desde o início do filme propriamente dito.

Benditos anúncios.

Isto tudo só para dizer que não vi o início do filme. Ou melhor, vi em casa, depois de ver o resto do filme no cinema.

Mas pronto, carreguem ali onde diz "Ler Todo o Post" para nos deixarmos de histórias e passarmos ao filme em si. SEM SPOILERS.

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Bem, antes de começar a falar do filme propriamente dito, deixem-me só dizer que sou "fã" do Rambo. "Fã" (assim, entre aspas) porque, tal como gosto de filmes mais profundos, que exigem muito do espectador, também gosto de ver um "no-brainer" de vez em quando, só para descontrair.

E foi com esse espírito que fui para o cinema. E não saí decepcionado.

Primeiro ponto: "John Rambo" não é definitivamente para pessoas facilmente impressionáveis. Existem MUITAS mortes, e mortes MUITO violentas. Exemplos incluem pessoas comidas por porcos, mutilação, rebentamento de minas, decapitação de diversos estilos, violações, etc.


Para aqueles que aguentam (ou até, numa vertente mais "sádica", gostam), acreditem que vão assistir a um espectáculo visual de bom nível. Quase todas estas sequências estão muito bem feitas, fazem-nos crer que o que estamos a ver realmente aconteceu; e as que não estão muito bem feitas, são raras e estão razoáveis.

Passando para o argumento propriamente dito. Quem conhece a saga Rambo sabe que não pode esperar uma história brilhante. Rambo 1 ainda foi o melhor neste tópico, visto que estava bastante bem escrito, com uma história consistente, não tanto virada para a acção, mas mais para o personagem em si. Já Rambo 2 & 3 perderam o pouco argumento que ainda existia e focaram-se na acção da personagem em si, acabando por construir a "lenda" que Rambo é hoje.

Falando de "John Rambo", ou "Rambo 4", a história é practicamente inexistente. O nosso caro John está a viver na Tailândia os anos finais da sua vida, quando é interpelado pelos elementos de uma missão humanitária que lhe imploram que os leve até à Birmânia. Birmânia essa que é uma zona de guerra constante. Tanto no filme, como na realidade (Stallone conversou com vários "consultores" para tentar que o filme reflectisse de facto o que realmente acontece). Conclusão: voluntários mortos/capturados, John Rambo "chamado" à acção. Faz-me lembrar o Rambo 3, que era... hmm... pronto, vá, muito semelhante.

Passando aos actores, as referências óbvias têm de ser ao Sr. Stallone. O homem tem 62 anos, e faz cenas de acção que, muito provavelmente, metade de nós não conseguiríamos. Basta olhar para a massa corporal dele para ficar em sentido. E, claro, o papel também está adequado a ele: poucas palavras, um ar sempre sério, muita acção. E consegue fazer-nos acreditar convincentemente que ainda é "O" John Rambo. Destaque também para Julie Benz (quem vê Dexter conhece bem esta actriz), que no tempo que tem de ecrã porta-se bastante bem.

Stallone - O antes e o depois


Em termos sonoros basta dizer que está muito bem construído, absorvendo-nos completamente no "mundo" que cria.

Em suma, é um filme de acção bem feito, uma conclusão bem feita para uma personagem mítica. Para mim, acho que a melhor maneira de ver este filme é acompanhá-lo com umas cervejas, uns amendoins, uns bons amigos para se discutir e comentar os "EISH, viste aquela morte? BRUTAL!". Não é um filme para ser levado muito a sério, apesar de conter uma crítica subtil ao que se passa na Birmânia.

Deve subir também uns pontitos na vossa consideração se forem fãs da personagem e dos filmes anteriores, porque mantém a evolução da personagem e a sua personalidade tal como a conhecemos.

Um fim adequado para esta saga. E, Rambo,

"Live for Nothing... Or die for something!"

terça-feira, 4 de março de 2008

PERDIDOS

Bem, o que melhor para inaugurar a rubrica de séries do que uma das minhas séries favoritas? É LOST, pois concerteza!

PERDIDOS em português, título original "LOST", é uma série difícil de descrever. A ideia inicial até é bastante simples: um avião cheio de passageiros entra em problemas e despenha-se numa ilha desconhecida. Os cerca de 40 sobreviventes terão, então, de se organizar para conseguir sobreviver, aprendendo a lidar uns com os outros e, mais importante ainda com a própria ilha - que desde o início se revela algo mais do que "normal", pois acontecem coisas estranhas por todo o lado: um paraplégico volta a andar, existem vozes estranhas na selva, "alguma coisa" derruba árvores e mata pessoas, sobreviventes desaparecem...

LOST tem, no seu início, um leque de 11 (!) personagens principais, sendo que cada episódio se centra numa delas, no seu passado e seu presente, tentando levar-nos a compreender as suas razões de ser, a maneira como age, a sua mente. Tudo isto criando uma narrativa empolgante, cheia de mistérios, que nos impele sempre a ver "só mais um" episódio antes de ir dormir...



Mas LOST não é uma série simples: é complexa, exige muito pensar, muita paciência para ver os mistérios serem resolvidos, as ligações solidificadas, sendo este tanto o seu maior defeito (para alguns) como a sua maior virtude (para outros, como eu). E para quem decide apostar em ver esta série, acreditem que saem recompensados pela fidelidade para com ela.

É também uma série "real" quanto aos personagens - existe gente MUITO importante que morre, gente má que vive, actos cometidos sem pensar, coisas que correm mal, ligações cortadas sem aviso: enfim - tudo o que acontece na vida real, sem floreados.

A nível técnico está perto de perfeita - fotografia linda, locais paradisíacos, actores muito bons, argumento espectacular... E o som é fantástico, também.

E se lost já era uma série difícil de descrever na primeira temporada, ainda mais problemático é agora, que vai na quarta, e em que todas as temporadas tomaram um ritmo e um foco completamente diferente. Vou tentar fazer um resumo de cada temporada mais abaixo, basta clicar no "Ler tudo" - AVISO: CONTÉM SPOILERS!

Vou também tentar comentar os episódios numa base semanal, acompanhando o seu lançamento nos EUA. Mas agora, mais, só depois do clique.




Season 1

A temporada de introdução da série - começamos a conhecer os 11 personagens: Jack, um homem de ciência, o médico que quer salvar tudo e todos; Locke, o homem que deixa a cadeira de rodas de lado e começa uma jornada de fé na ilha; Kate, a fugitiva da justiça; Sawyer, o rufia (e a personagem com mais tiradas engraçadas de toda a série); Hurley, um gorducho simpático perseguido pelo azar após ter ganho a lotaria; Charlie, uma superestrela musical, mas que é um drogado; Sayid, um antigo "comando" iraquiano, ex-torturador atormentado por aquilo que fez; Shannon e Boone, irmãos disfuncionais; Sun e Jin, um casal de coreanos; Michael e Walt, pai e filho reunidos recentemente; e Claire, jovem grávida que pretendia dar o bebé para adopção.

É a temporada da espera pelo salvamento, de uma inserção forçada nos meios da ilha - existe gente raptada pelo que eles chamam "Outros", gente que aparentemente já se encontrava na ilha; a construção de uma jangada; existe a fuga do "monstro" da ilha; a descoberta de um avião antigo despenhado na ilha; a exploração e, por fim, a descoberta da "Escotilha" - uma escotilha enterrada, na qual vão tentar entrar para se proteger e para descobrir o que se encontra nela.



Season 2

O mote foi dado: a escotilha foi aberta, os "perdidos" entraram nela e deram de caras com Desmond - um homem a viver sozinho na escotilha e obrigado a pressionar um botão a cada 108 minutos, senão "o mundo explodirá, brother".

É a temporada de conflito ciência-fé, sobre pressionar ou não o botão, sobre aquilo que cada um pode ou deve fazer; ao mesmo tempo descobrimos que existem ainda mais sobreviventes, da secção da cauda, e que se vão juntar aos que nós já conhecemos; os outros tomam um papel ainda mais relevante, ao forçarem uma traição dentro dos "perdidos" para capturarem algumas pessoas. E, por fim, o que acontece ao não pressionar o botão.



Season 3

A temporada dos "Outros". Começamos a conhecer as suas razões, maneiras de ser, vemos a sua interacção com os "perdidos" a maneira como estes se organizam para resistir às suas investidas. Vemos o resultado de não pressionar o botão, uma implosão da escotilha e um impulso electromagnético, e uma personagem que começa a ter previsões do futuro. É a temporada de exploração da ilha, das estações existentes nela, do conflito "afinal quem são os Outros nesta ilha? Nós ou eles?".

E é por fim a temporada em que as comunicações ilha-exterior são estabelecidas - e a hipótese de resgate avizinha-se rapidamente, com a queda de uma pára-quedista que procurava a ilha num navio.

E toda a estrutura da série muda, com um flashforward que nos mostra Jack fora da ilha, alguns anos depois, após o resgate.





Season 4

Ainda está a decorrer nos EUA (na cadeia de TV abc, todas as quintas à noite), vai no 5º episódio, e começa a esclarecer mistérios da ilha, tendo diversos flashforwards de diferentes personagens e um dos melhores episódios de sempre de LOST (4x05 - The Constant), em que é discutida uma possível distorção espaço-tempo.

A 4ª temporada podia correr pessimamente com esta ideia dos flashforwards - ao invés, veio revitalizar uma fórmula que, apesar de não estar gasta, se começava a tornar repetitiva.




Uma ovação aos produtores de LOST, e um aviso para FICAREM ATENTOS às novidades neste blog! Até à próxima!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Alteração amigável

Ora bem, introduzi uma pequena alteração porque havia uma coisa que me vinha a fazer comichão a meio das costas, num sítio em que nem o clip do McGyver consegue resolver: queria poder comentar filmes e séries sem correr o risco de "spoilar" (revelar pormenores importantes) quem ainda não tivesse visto.

Portanto implementei uma opção de "Ler Todo o Post", assim posso falar de forma geral sobre o que quiser e de forma mais específica dentro do post, fica toda a gente contente.

Agora experimentem carregar ali em baixo, no "Ler Todo o Post".



Ora se estás a ler isto é porque aprendeste a clicar num link! Parabéns!

ÉS O REI!!
ÉS O REI!

sábado, 1 de março de 2008