Porcos-Espinhos, Árvores e Teatros

Antes de mais, peço desculpa pelo atraso neste post, mas questões laborais se impuseram :P

Ora bem, aqui vai a reportagem de dia 8:

Por volta das 4 horas e meia, cinco de nós arrancámos de Aveiro para São João da Madeira, para nos encontrarmos com o resto do grupo que ia ver Porcupine Tree, sendo que no total, éramos 9. De SJM, onde encontrámos dois, seguimos para Santa Maria da Feira, para apanhar os dois restantes.

Daí então, debaixo de um sol bastante incomodativo, mesmo para quem tem óculos de sol, seguimos para o Porto. Á excepção da vontade do nosso caro amigo Hélder de jogar bowling com os rails laterais ("era muito Steven na cabeça"), quase precipitando-se contra eles, nada de mais aconteceu a nenhum dos dois carros até chegarmos ao Porto.

Para encontrarmos o raio de um lugar para estacionar no Porto, bem, deixem-me dizer que não foi lá muito divertido. Voltas e mais voltas, enganos, buzinadelas, arrumadores de carros, semáforos, engarrafamentos, argh!

Lá conseguimos encontrar lugares para os carros, embora bastante distantes um do outro, e seguimos para nos encontrarmos no Teatro.

Por essa altura, já eram 7:30 da tarde, e precisávamos de comer qualquer coisa, portanto uma rápida prospecção de restaurantes terminou com a entrada num restaurante pertíssimo do teatro, que tinha uma montra que deixava ver o cozinheiro a grelhar imensa carne, pelo que pensámos que conseguíssemos jantar num instante.

Instante um pouco longo, pelo que o franguinho e as espetadas escolhidas foram comidos um pouco "à pressa", para nos dirigirmos ao Teatro.





Chegámos ao teatro eram 8:30 certas, ainda não tinha começado a actuação dos Pure Reason Revolution. O ambiente era muito bom, basta ver as fotos:






Começaram então os Pure Reason Revolution, com um concerto de uma hora. Um bom concerto, com bom ritmo, no entanto ficou-me a sensação que demasiado "samplado", mas não deixou de pôr toda a gente a abanar a cabeça (ou outras partes do corpo). Aconselho vivamente a ouvir a discografia deles, pois gostei bastante, e foi um concerto cheio de energia, como podem ver abaixo:

E começou então Porcupine Tree, que se tornou num dos concertos que ficarão para sempre na minha memória, sendo um concerto vibrante, fantástico, de sonho... A interacção do Steven Wilson com o público foi muito boa, o baixista sempre em êxtase, os solos de guitarra, as teclas, a bateria...

É por esta e outras razões que Porcupine Tree é uma das melhores bandas, quiçá a melhor, de rock progressivo. Basta olhar para as fotos e para o vídeo para compreender isso:

Não pude tirar mais fotos nem vídeos porque o segurança recolheu as máquinas e apenas as devolveu no final do concerto. No entanto, ainda deu para ficarmos um pouco à espera, a nossa cara Lili ainda conseguiu arranjar a setlist do concerto:



E, para gáudio de todos nós, ao ficarmos à espera junto à entrada do teatro, conseguimos apanhar Steven Wilson e Cia., que nos deram diversos autógrafos e que ainda tiraram umas fotos connosco:




Note-se o ar extremamente tímido de Steven Wilson, que teve a amabilidade de voltar para fora do autocarro para tirar as fotos, sem nunca se queixar. We love you Steven!

Thanks for an awesome night!

(Na última foto, o nosso grupinho, da esquerda para a direita:
Shihan distraído, Carlititita, Branquinho, Paula, STEVEN, Mamã Lili, Fábio, Mary, Nimpo, King Charles. Obrigado por tudo malta!)